terça-feira, 16 de novembro de 2010

Possíveis Ministros de Dona Dilma

De acordo com Ilimar Franco, na coluna Panorama Político de terça-feira (10) em "O Globo", Dilma pretende ter mulheres em 11 das atuais 34 pastas.
Confira no link abaixo os nomes de 30 cotados.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2010/11/confira-30-nomes-cogitados-para-ministros-no-governo-dilma-rousseff.html

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Enem 2010 ou papelão

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deu mais uma vez uma amostra de incredibilidade. No ano de 2009 a polêmica ficou por conta do roubo de um caderno de provas na gráfica contratada para a impressão do material. Neste ano o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), deixou a desejar mais uma vez, pois apareceram erros de impressão no caderno de questões de cor amarela das provas Enem 2010.


Durante a aplicação do primeiro dia do exame foram identificadas as mesmas questões em quatro ordens distintas de diagramação, além da inversão na ordem do cabeçalho dos gabaritos de Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

A confusão é tanta, que os estudantes não sabem o que fazer. E a cada instante a mídia divulga informações ímpares. Saiu de tudo, desde que os estudantes que receberam os cadernos com erros farão a prova novamente, que a justiça suspendeu o gabarito e anulará o exame, em contra partida o Inep anuncia que divulgará o gabarito e por ai vai.

O site do Inep informa que os alunos prejudicados farão as provas novamente (isto no meu ponto de vista somente se a justiça permitir) o instituto também divulga uma carta da empresa responsável pelos erros onde assume a falha.

Tudo isto é apenas a ponta do iceberg, a estimativa inicial era de que o Enem custasse R$ 140 milhões de reais, sendo que a maior parte dos gastos seria concentrada na aplicação da prova, divulgação do gabarito e na elaboração, impressão, acondicionamento e distribuição das provas.

Agora se a justiça anular o exame serão extraídos mais verbas dos cofres públicos, por um erro praticado pela gráfica RR Donnelley. A empresa, norte americana com filial no “Brazil” em seu site no link “últimas notícias”, divulga uma que com o seguinte título: RR DONNELEY SE DESTACA E CONQUISTA PRÊMIO DE EXCELÊNCIA GRÁFICA. Até parece piada, mas piada é o que fizeram com os quase cinco milhões de estudantes que não sabem o que vai acontecer.

E no final de tudo a gráfica divulga um documento se dizendo estar à disposição do Inep para esclarecer qualquer dúvida técnica e a colaborar de forma efetiva na busca de solução dos problemas possivelmente acarretados a um número restrito de alunos. Mais uma vez parece piada (número restrito de alunos), até parece.

Dá para se chegar a uma conclusão quase lógica: vai acabar em pizza. (espero me enganar, em favor destes quase cinco milhões de estudantes).

domingo, 17 de outubro de 2010

Carta aberta aos presidenciáveis

Os jornalistas brasileiros, legitimamente representados pela FENAJ e os seus 31 Sindicatos filiados, vêm a público reivindicar dos candidatos à Presidência da República que se comprometam com as bandeiras da democratização da comunicação e com a defesa do Jornalismo como bem público essencial à democracia, e dos jornalistas como categoria profissional responsável pela efetivação do direito da sociedade à informação.

Há no país uma ação permanente patrocinada pelos grandes grupos de comunicação para desqualificar o Jornalismo, confundindo propositadamente a produção de informação com entretenimento, ficção e mera opinião. Igualmente, a categoria dos jornalistas sofre ataques à sua constituição e organização.

Por isso, mais uma vez, os jornalistas brasileiros afirmam a defesa da regulamentação da profissão e conclamam a futura ou futuro presidente a apoiar a luta pela aprovação das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs), em tramitação no Congresso Nacional, que restituem a exigência da formação de nível superior específica para o exercício do Jornalismo.

Nossa categoria entende que a luta pela regulamentação da profissão e pela democracia da comunicação é de interesse público. Baseada nesta compreensão, pede a continuidade da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) como instância democrática e plural de discussão e deliberação das políticas públicas para o setor.

Afirmamos a necessidade de o governo brasileiro dar sequência às decisões da 1ª Confecom, destacando como prioridade a criação do Conselho Nacional de Comunicação como instância deliberativa, do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) e do Código de Ética do Jornalismo assim como a aprovação de uma nova e democrática Lei de Imprensa para o país.

Os jornalistas brasileiros têm a certeza de que o futuro ou futura presidente da República comprometer-se-á com a construção desse grande projeto nacional porque significa a defesa da Liberdade de Expressão e Imprensa e da democracia no Jornalismo, na Comunicação e no Brasil.


FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas

Brasília, 15 de outubro de 2010.

Fonte: http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3194

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O que ficou do 1° Turno

Nada deveria ser mais previsível do que os planos de governo dos candidatos a presidência, mas como podemos observar ficou aquém do esperado.

Em uma sátira a capa da revista Veja edição (06/10) traz escrito em letras miúdas e opacas: “As grandes propostas para o Brasil feitas na campanha presidencial”, dois pontos, abaixo tudo “invisível”, ou seja, nenhuma proposta relevante. Bem discreto no canto inferior da capa informa que a partir da página 88 as questões essenciais das quais os candidatos fugiram e agora podem ser discutidas.

E para não deixar passar em branco classificam o último debate entre os presidenciáveis como insosso, insípido e inodoro. Assim a apadrinhada, favorita e cheia de mistério terminou o primeiro turno com o plano de governo numa incógnita para o eleitor. O que mais a Dilma falou foi no “...PAC,PAC,PAC”.

O tucano na reta final se projetou em um plano pessoal e antigo: “ser presidente do Brasil”, um sonho desde que era estudante. E agora mais do que nunca parece ter chance. O que mais se falou em seus programas no horário político gratuito foi em “...cortar para crescer”.

A candidata verde, porém com coração vermelho, impulsionada pelo discurso ambientalista e de defesa da ética, a ex-petista sai destas eleições fortalecida e já pode pensar em 2014. A quem diga que o cineasta norte americano James Cameron se inspirou na história de Maria Osmarina Marina Silva de Lima para criar o filme Avatar.

Se esta tendência “verde” se confirmar apostamos que o PV apoiará no segundo turno o partido tucano, Serra e seu vice, o ex-baterista de banda de rock Indio da Costa. Assim, a música a ser tocada no Palácio do Planalto em 2011 não será moda de viola mineira nem nativista.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Placar de votação PEC 33/09

A PEC 33/09 que resgata a exigência do diploma para jornalista deve ir à votação no Plenário do Senado Federal nos próximos dias. Acompanhe aqui o posicionamento dos parlamentares, já antecipado à FENAJ e aos Sindicatos.

Até o momento os seguintes Senadores são contra a PEC 33/09:
Antonio Carlos Júnior - DEM - Bahia
Demóstenes Torres - DEM - Goias
Fernando Collor - PTB - Alagoas
 
Outros nove ainda estão em "dúvida", enquanto a maioria, 46 Senadores até o momento se mostram favoravéis a exigencia do Diploma de Jornalista. 


 


 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Manual do leitor

Cinco dicas para acompanhar o horário eleitoral sem se iludir com o marketing político:

1) Não é jornalismo, nem cinema - As campanhas desenvolvem formatos que imitam telejornais, filmes e videoclipes. Começou em 1989, quando o programa de Lula era a Rede Povo, uma paródia da Rede Globo. A ideia é transmitir credibilidade. Mas, ao contrário do jornalismo de verdade, eles só transmitem uma versão, a que favorece o candidato.

2) Cuidado com a emoção - A melhor maneira de criar magnetismo com o eleitor é passar emoção. Por isso as campanhas apostam em histórias tristes e também felizes, tentando mostrar o lado humano do candidato. No primeiro programa, Dilma contou que quando criança rasgou dinheiro para compartilhar com um menino pobre. Serra disse que seu pai carregou caixas de frutas para ele carregar caixas de livros.

3) Cheiro de povo? - Os candidatos vão se esforçar durante toda a campanha para passar a imagem de que são parecidos com o cidadão comum. Ou seja, vão aparecer dezenas de vezes em meio ao povo, em situações que obviamente estão fora da sua realidade. Serra, por exemplo, usou  cenas em que almoça em um restaurante popular.

4) Compare versões - Horário eleitoral é como uma novela, tem início, meio e fim. Começa com as biografias, que situam os candidatos para o eleitor, passam pelas propostas até que, mais para o final, vêm o debate de ideias, a desconstrução do adversário e os ataques. Mas eles sempre vão parecer mocinhos em todas as etapas. Por isso é bom acompanhar os programas de todos os adversários e comparar versões no “mundo real”.

5) Nada é tão simples - Administrar um estado ou um país é uma tarefa enorme, impossível de ser descrita em poucos minutos. Por isso os candidatos elegem no máximo cinco grandes temas de campanha, normalmente baseados em pesquisas de opinião pública. No geral, são apresentadas soluções simples para temas complexos como saúde, educação e segurança pública. Sempre busque mais detalhes para não cair na propaganda enganosa.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Leitura ideológica/obras relacionadas aos presidenciáveis

Se a leitura é uma opção válida para os eleitores conhecerem seus candidatos, é também opção para os próprios candidatos saberem um pouco mais de seus adversários.

Ao todo, dos nove presidenciáveis, seis escreveram ou foram retratados em livros, na lista das obras aparecem biografias, ensaios e até relatos de viagem. Relacionados nesta lista estão Ivan Pinheiro (PCB), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV), Plínio Arruda Sampaio (PSol), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU). Veja a seguir quais as obras:


IVAN PINHEIRO (PCB)
“Bulgária - Apontamentos de Viagem”, Editora Novos Rumos, de 1985

“Atitude subversiva”, Hiran Roedel (org); Editora Fundação Dinarco Reis; 2000


JOSÉ SERRA (PSDB)
 “O sonhador que faz”, de Teodomiro Braga, Editora Record, 2002

“Ampliando o Possível - a Política de Saúde do Brasil”, Editora Hucitec, 2000

“Orçamento no Brasil - as Raízes da Crise. Editora Atual, 1994

“Parlamentarismo ou Presidencialismo?”, José Serra e Outros, Editora Contexto, 1993


MARINA SILVA (PV)
 “Marina Silva”, da coleção Fé e Política da Editora Salesiana; 2002

“Marina Silva – Defending rainforest communities in Brazil”, Editora The Feminist Press, da Universidade da Cidade de Nova Iorque, 2002


PLÍNIO SAMPAIO (PSOL)
 “O capital estrangeiro na agricultura brasileira”, Editora Vozes, 1977

“Construindo o Poder Popular”, Editora Paulus, 1982

“Educação Livre e Gratuita em Todos os Níveis”, in: “Educação Brasileira”, CNDCT, 1987

“A Constituição de 88 e os Conflitos Sociais”, in: “Que Brasil emerge da Constituição?”, Editora Vozes, 1988

“A Reforma Agrária na Constituição”, in: “Cidadão Constituinte”, Paz e Terra, 1989

“O Brasil pode dar certo”, Editora Paulinas, 1994

“O ofício da Política”, in: “O Protagonismo dos Leigos”, Paulinas, 1994

“Globalização e Cidadania”, in: “Pensamento e Realidade”, Edições Loyola, 1998

“Do Brasil que temos ao Brasil que queremos”, in: “Brasil 500 anos”, Paulus, 1999;

“Impunidade no Campo”, in: “Flores para los muertos”, Editora Vozes, 1999;

“Dilemas e Desafios postos para a Sociedade Brasileira”, Revista Estudos Avançados, IEA, 2000;

“The role of alternative press in a globalized world”, in: “Media and the Challenge of Globalization”, Union catholique internationale de la presse, 2001;

“Dilemmas and Challenges facing Brazilian Society”, in: “Brazil Dillemas and Challenges”, Edusp. 2002;

“A Participação Popular na Constituinte”, in: “Utopia Urgente”, Casa Amarela, 2002;

“Desafios da Luta pelo Socialismo” (Organizador), Editora Expressão Popular, 2002;

“Desconstruindo o velho modelo”, in: “Desenvolvimento, Subsistência e Trabalho Informal no Brasil”, Editora Cortez, 2004.

“O que é corrupção”, Editora Paulus, 2010;

“A dilemma and Challenges facing Brazilian Society”, in “Brazil Dilemmas and Challenges”, Editora USP, 2010.

“Colheita da Fome” in “Leitura Indispensáveis 2”, Aziz Ab’Saber (Org.), Ateliê Editorial, 2010.



RUI COSTA PIMENTA (PCO)
“O Que é o Trotkismo”, Editora Causa Operária, 2000

“Autópsia de uma Campanha de Calúnias”, Editora Causa Operária, 2000

“Em Defesa do Marxismo - as Tendências Trotskistas na Origem do PT”, Editora Outubro, 1994


ZÉ MARIA (PSTU)
 “Os Sindicatos e a luta contra a burocratização”, da Editora Sundermann, 2007

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Comissão aprova PEC dos Jornalistas e projeto irá a Plenário

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 386/09) que restabelece a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão de jornalista foi aprovada na quarta-feira (14/07), pela comissão especial criada para examinar a proposta. Agora a PEC será votada pelo Plenário da Câmara dos Deputados.
"Queremos deixar claro que jornalismo é uma profissão que exige qualificação e isso não impede a liberdade de informação e de imprensa", destacou o relator da PEC, deputado Hugo Leal (PSC-RJ).


Análise Urgente

Instalada em maio, a comissão especial concluiu a análise da PEC 386/09 em pouco mais de um mês e meio. O relator disse que a votação ocorreu de maneira rápida porque foi objetiva, mas não superficial. Leal lembrou que todos os setores envolvidos foram ouvidos e mesmo aqueles que não compareceram às audiências públicas foram procurados por ele.

O parlamentar, que é líder do PSC na Câmara, afirmou ainda que vai sugerir na próxima reunião com o presidente Michel Temer que a proposta seja incluída na pauta do Plenário durante os períodos de esforço concentrado.


Federação dos Jornalistas apoia

Presente à votação desta quarta-feira, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo, afirmou que a entidade também vai procurar os líderes para garantir a continuidade da proposta. Ele destacou a importância da volta da exigência do diploma: "Nossa profissão não pode ficar do jeito que está. Vivemos uma situação absurda. Hoje não há critério nenhum para ser jornalista. No Distrito Federal, para ser flanelinha é necessário um registro no Ministério do Trabalho. No caso dos jornalistas, nem isso é preciso".

A PEC 386/09 ainda terá de ser aprovada pelo Plenário em dois turnos, antes de seguir para o Senado. No Senado, outra proposta (PEC 33/09) sobre o mesmo assunto também aguarda votação em plenário - o texto foi incluído pelos líderes na lista de matérias prioritárias.

Fonte: Câmara dos Deputados

sábado, 3 de abril de 2010

Faz de Conta


Brincar se tornou coisa séria, mas quem ainda não se deu conta disso são as senhoras Estela, Patricia, Luiza e Vanda, ou digo simplesmente, Dilma Rousseff. Estes são os nomes que a atual ministra-chefe da Casa Civil portou no passado, quando militou na esquerda radical praticando atos que diante de qualquer código penal são considerados crimes.

Dilma rebate a ficha com uma história fantasiosa sem provas, nem testemunhas. E nesse faz de conta político traça sua estratégia para ocupar a cadeira do presidente Lula, seu maior aliado político, um quase “pai”.

E Lula por sua vez, sempre neutro ou alheio aos escândalos políticos se diz defensor do povo. Mas no fundo, tudo o que ele “pai “, mais quer é dar legitimidade à Dilma alçar as rédeas da presidência e conduzir o seu “reinado”.

A monarquia deixou de existir no Brasil, porém o regime presidencial parece que insiste em delegar o poder à mesma família partidária, o que pouco difere da época da Família Real, marqueses, condes, o fujão Dom João VI, e seus herdeiros Dom Pedro I e II.

A carruagem irá passar em breve, será no “outubro vermelho” mas não se engane, ela será guiada mais uma vez por alguém da monarquia política do “País das Maravilhas”. Um verdadeiro paraíso aos que vivem a margem do surreal, contudo o que era belo murcha como uma abóbora com o passar dos tempos. E no final sobra um amontoado podre e fétido que o povo tem que exalar por todo um reinado.

Para disfarçar suas intenções a “princesa” vinda de uma linhagem política esquerdista faz todo um lobby em frente a mídia mostrando incrível interesse nas questões sociais, desta maneira pretende continuar herdeira e receber o titulo mais nobre para comandar o país.

E nesse vai e vem de sucessores no comando político vemos poucas diferenças se compararmos os do século 19 aos de agora, além do ciclo, existe o fato de alcançar poder político e econômico numa esfera totalmente absolutista.

Por Clemerson A. Korb – MTb 3567-SC

Conselho da FENAJ veta filiação de não Diplomados

Fonte:  http://www.ojornalista.com.br/news1.asp?codi=2855


Vitória! Com apenas dois votos contrários, O Conselho de Representantes da Fenaj, reunido em Brasília (DF), no último sábado (27/03), decidiu por ampla maioria manter orientação da diretoria da Federação de não filiar e não emitir carteiras de identidade de jornalista para não diplomados, com exceção dos registros específicos já previstos na regulamentação profissional.



Com Suspensão imediata

Ao mesmo tempo, o Conselho indicou aos Sindicatos que já adotaram este procedimento que o mesmo seja imediatamente suspenso, até a realização do 34 Congresso Nacional dos Jornalistas , que acontecerá de 18 a 22 de agosto de 2010 em Porto Alegre (RS).

Santa Catarina e São Paulo que optaram pela filiação de jornalistas não diplomados deverão seguir a orientação do Conselho de Representantes, que reúne os 31 Sindicatos da categoria em todo o país.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Senado aprova exigência de diploma para jornalista



Vitória! Foi aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), do Senado Federal, na tarde de (02/12), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/09, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE ), determinando que a profissão de jornalista seja privativa do portador de diploma de curso superior de jornalismo. Apenas os senadores Demóstenes Torres (DEM-GO) e Cesar Borges (PR-BA) votaram contra. A matéria segue para deliberação no Plenário.

A matéria foi acolhida na CCJC com emendas do relator, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). De acordo com o texto aprovado, a profissão de jornalista deve ser privativa de portador de diploma de curso superior de jornalismo, cujo exercício será definido em lei. A regra é facultativa ao colaborador - aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural, relacionado à sua especialização.

A exigência do diploma também não é obrigatória, pelo texto, para aquele que comprovar o efetivo exercício da profissão ou para jornalistas provisionados (os que não têm diploma em jornalismo, mas obtiveram registro por terem sido contratados por empresa jornalística em município onde não há curso específico).
Fonte: Agência Senado