sábado, 14 de maio de 2011

O novo que é antigo

Como já era especulado pela mídia nacional a meses agora esta confirmado. O prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab esta buscando apoio para fundar um novo partido político. Kassab eleito pelo DEM se lançou como fundador do PSD e esta levando consigo grande parte da cúpula liberal.
Em Santa Catarina não é diferente, o governador Raimundo Colombo (DEM), eleito com apoio da tríplice aliança, formada pelo PMDB, PSDB e DEM, também esta mudando para o novíssimo PSD e nessa mudança esta levando junto mais de 90% das lideranças do DEM no Estado.
A situação a cada dia que passa fica mais difícil para sustentar a sobrevivência do DEM. Lideranças do partido aqui no Extremo Oeste do Estado já confirmaram que vão apoiar a decisão do governador Colombo.
A dúvida agora é se o PSD vai dar certo e não vai se perder pelo caminho. Para entender melhor a origem deste novo partido precisamos voltar no tempo, para o ano de 1945, na era do Pós-Estado Novo, quando foi criada a sigla chamada UDN e o próprio PSD raízes do atual PSD (2011). Desde a década de 40 até hoje a UDN/PSD mudaram de nome, se fundiram com outros partidos e até originaram novos partidos, tudo numa velocidade impressionante, algumas vezes por conveniência e em outras por questões programáticas e divergências de algumas lideranças.
As mudanças em ordem cronológica começam na segunda parte da década de 60, quando a junção da UDN e do PSD originou a ARENA, no final dos anos 70 teve sua sigla mudada para PDS que nos anos seguintes deu origem ao PL e PFL. Em meados de 2000 o então PDS mudou novamente de nome, o agora PP. Em 2006 o PL trocou seu nome para PR e um pouco depois o PFL alterou sua sigla para DEM. Agora em 2.011 com a mudança de DEM para PSD, deu para entender que este galho partidário esta buscando o seu cerni, retomando a designação de sua fundação na década de 40. Siga no esquema:

Os bons ventos vão e vem, o que se sabe é que o novo partido esta juntando muitos correligionários de outros partidos, os mais afetados neste processo é o DEM, simpatizantes do PSDB e PP também mostram interesse em ingressar na nova sigla. Quem fizer sua escolha é bom ter cuidado para não pisar no lugar errado e sair do caminho.

As dores da inflação

A inflação esta de volta, não adianta o governo mascarar esta realidade. Pegamos como exemplo o preço da carne que desde o final de 2010 vem subindo vertiginosamente. Alguns tipos de cortes tiveram um aumento médio de 40%. Especialistas em economia dizem que esta inflação é fruto da tolerância do governo no ano que passou, por ser ano de eleições.
E mais recentemente a inflação atingiu em cheio o preço da gasolina e do etanol, que sofreram reajuste em torno de 8%. As refinarias põem culpa na entressafra da cana de açúcar e na adição de até 25% de álcool na composição da gasolina. O governo já mostrou disposição em reduzir para menos de 20% a quantidade de álcool junto à gasolina, para desta forma tentar reduzir o preço.
O Ministério da Fazenda juntamente com o Banco Central não estão se esforçando da maneira que deveriam para reduzir a inflação. As especulações ficam em torno de investimentos de capital estrangeiro e para justificar a alta e tranqüilizar a população, o governo se ampara na explicação de que esses aumentos de preços são motivados por fatores externos e provisórios.
Historicamente a inflação é mais sentida pelos pobres. Mas a realidade  mudou, a classe média o maior contingente da população brasileira sente na pele o aumento, principalmente quando vai ao mercado ou às bombas de combustível.
Nesses tempos de pré-crise econômica, (se nada for feito para estancar o vazamento da inflação), a inadimplência tomará conta, mais um motivo para a inflação tomar forma em definitivo.
Quem ganha um salário mínimo ou pouco mais sabe muito bem como é difícil quitar as contas. Muito antes de acabar o mês o orçamento já esta no vermelho. É um verdadeiro parto mal sucedido. Enquanto o ministro da fazenda Guido Mantega balança em seus braços sua cria, quem sente as dores do parto é o povo.

Do início ao agora

Em 22 de abril e 1500, o navegador português Pedro Álvares Cabral aportava em terras do Brasil. E há quase 2.000 mil anos Jesus Cristo era julgado e morto por aqueles que não acreditavam em sua pregação.
Cristo veio ao mundo com a missão de salvar os pecadores, por isso hoje deve existir tanto bandido e político salafrario, pelo menos são um pouco religiosos, ou querem pensar que tudo o que fazem de mal será perdoado.
Mas Cabral, como um bom cristão seguia as crenças do catolicismo, assim deve ter rezado muito para conseguir chegar a terra firme após muitos meses sendo jogado pelos ventos e ondas e sua pequena caravela. E deve ter ficado felicíssimo ao ver a costa de uma nova terra e saber que não teria zarpado do Velho Continente em vão. Teria ele descoberto a terra do pau-brasil e tantas outras riquezas.
Logo que aqui se instalaram começaram a “passar a perna” nos nativos brasileiros e levar desta terra tudo o que de mais belo e valioso existia. Quando se instalaram em terras tupiniquins em definitivo viram que era bom, tinha tudo o que necessitavam e não precisariam se preocupar, pois existia um exército de servis para fazer todo o trabalho por eles.
Depois de séculos governados pela monarquia a ditadura tomou conta, tudo piorou então. Passada esta fase negra de nossa história o regime presidencial tomou forma em nossa República Federativa, foi muito bem vinda, não podemos negar. Porém o dedo podre estava ali para não dar colher de chá ao povo sofrido e é assim até hoje.
Cada um avalia o governo do seu ponto de vista, existem os que aprovam e os que não. Nunca se pode contentar todo mundo. Mas o certo é que desde 22 de abril de 1.500 até hoje sempre tivemos políticos enlameados. Nada que traga alegria, somente repúdio por existir este tipo de gente que impede o Brasil de ser um país sem miséria.
Esta miséria que existe hoje trará votos aos maus políticos daqui alguns anos. É a dor da fome que dá o voto por um prato de comida. Depois o ciclo recomeça, mais quatro anos de miséria, carregada pelo assistencialismo.
O Brasil completou 511 anos, um jovem imaturo perto de outros países da Europa e Oriente. Penso que se combatermos o mal pela raiz o Brasil irá zarpar rumo a uma nação prospera e deixar para traz todos os maus tratos que sofreu desde o seu descobrimento e colonização. O difícil é aguentar os políticos Judas que ressuscitam a cada eleição.

Eleição presidencial de 2014

Falta muito tempo para a próxima eleição presidencial. A presidente Dilma nem sequer esquentou bem a cadeira e já se fala em um sucessor para a próxima eleição. O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso provocou dizendo que aceitaria disputar uma nova eleição contra o também ex-presidente Lula.
Numa entrevista à uma emissora de rádio de São Paulo, FHC alfinetou Lula, dizendo que o derrotou duas vezes e que  não seria difícil uma terceira.
O adversário histórico de Lula deu gafe ao publicar em site especializado um artigo no qual defende que o partido tucano deixe de buscar votos junto ao “povão”, e buscar votos na nova classe média brasileira. Foi o que Lula usou para rebater a provocação de FHC.
Lula explanou sobre o assunto dizendo que não sabia como alguém que tanto estudou (e se especializou), pode falar em esquecer o “povão”.  Deu pra ver que a discussão vai longe.
O petista também deu sinal que pode vir a ser candidato à presidência em 2014. Neste roteiro préarmado pelo jogo político as especulações serão muitas. Mas já que o assunto foi posto a mesa, nada melhor que saborear.