domingo, 6 de novembro de 2011

FOZhair international

Superpopulação da fome


População mundial atinge marca de 7 bilhões, este indicador começa a preocupar a Organização das Nações Unidas (ONU) e muitos cientistas estimam que falte alimentos e água  potável.
Apenas após 1950 a ONU possui estimativas anuais do crescimento da população mundial. Neste mesmo ano a contagem populacional no mundo era de pouco mais de 2,5 bilhões de pessoas. No ano de 2.000 já passava de 6 bilhões e na metade de 2010 já alcançava 6,8 bilhões. A maior concentração de pessoas está na China são mais de 1,3 bilhões.
Uma superpopulação mundial concentrada em países pobres induz a escassez de alimentos. E a falha em produzir alimentos na quantidade suficiente já leva milhares de pessoas, principalmente em regiões do continente africano a sofrerem as mazelas da fome, consequências disso a desnutrição e doenças, levando a obtido parte desta população.
Além de problemas no processo político e econômico que deixam grandes massas populacionais a mercê da falta de alimentos o terrorismo e as guerras elevam a grande escalas o sofrimento por meio da fome.
Segundo dados da Unesco em torno de 1 bilhão de pessoas está passando fome no mundo, com a população crescendo vertiginosamente esta marca só vai aumentar. Sem políticas que vão ao encontro do problema da fome o número deve aumentar a cada ano.
Infelizmente em alguns países mais da metade da população sofre com o problema da fome. No Brasil 32 milhões de pessoas passam fome sendo que metade delas se alimentam de forma precária e a outra parte mal tem o que comer e até revira o lixo em busca de alimento.
Não há nada para comemorar nesta marca de 7 bilhões de pessoas que povoam o planeta Terra, apenas o lamento por tantas sofrerem. Tanto se fala em tecnologia, que vivemos na era da informação “era digital”, mas a meu ver esta utopia que o homem conquistou é frágil perto dos problemas que temos no mundo. Então posso dizer que vivemos, infelizmente, na Era da Fome. Então é preciso desenvolver políticas em torno da questão problemática que envolve a fome e dar um pouco de dignidade a esta parcela da população que só pede um prato de comida todos os dias.

O sabor quente das pimentas


Esta semana resolvi deixar de lado as mazelas de nossa política e economia e me dedicar em um assunto que pode render muita ardência, mas para muitos é irresistível não provar uma picante pimenta. Particularmente sou um maluco por pimentas, nem por isso sou esquentado.
O poder das famigeradas pimentinhas vai muito além de causar ardência e mal estar para aqueles que não são acostumados. Podem ser uma verdadeira viagem para as papilas de gustativas de nós consumidores desta fruta.
Para aqueles que as comem sabem que a frutinha picante além de causar uma irresistível sensação de ardência, também podem proporcionar benefícios à saúde. As pimentas Capsucum possui uma ação anti-inflamatória e propriedades de ordem analgésica. Mas atenção, isto só se alcança quando consumidas sem exagero e de forma regular.
Apesar do brasileiro possuir fama de gostar de pimenta, principalmente o povo nordestino, o consumo fica longe, ao comparar com a devoção que os coreanos e tailandeses tem por esta poderosa fruta e seu condimento.
Busquei classificar alguns tipos mais conhecidos as dividindo por “poder de fogo”. Então para aqueles que são iniciantes da esperimentação da pimenta, a mais indicada é o Pimentão, encontrado em todo mercado pode variar de cor, verde, amarelo e vermelho, todas no máximo irão causar uma sensação de frescor, eu particularmente acho que o pimentão verde é adocicado.
Depois temos uma seleção de pimentas um pouco mais vigorosas, que posso indicar então aos amadores, se assim podemos dizer aos que querem um pouco mais de ardência. E é bom mesmo ir devagar ao degustar. Nesta lista temos as pimentas aromáticas, como a dedo-de-moça, a mais conhecida aqui em nossa região.
A pimenta malagueta já é para os aventureiros, esta pimenta forte cujo ardor sobressai ao sabor da polpa. A dica é retirar a semente para amenizar as propriedades desta capsaicina. Esta é uma das que mais utilizo na cozinha para prepara pratos.
Aí temos as pimentas de cultivo híbrido, produzidas no propósito de serem as mais picantes. Este tipo é para os malucos, inclusive aos malucos por pimenta, deste que não vá com sede ao pote, a propósito se for, a sede será incalculável, mas para piorar a água não ajuda muito para dissipar a queimação causada pelas pimentas, o bom mesmo é leite.
Mas não são apenas as pimentas em forma de fruta que causam excitação culinária aos comedores, também existem as pimentas em forma de semente, a mais conhecida é a pimenta do reino, originaria da Índia ela é muito utilizada em forma de condimento, sendo moída ou em grão.
A pimenta está tão na moda que não é somente na cozinha que a encontramos. Em floriculturas você se depara com lindos vasos de pimentas que dão excelentes arranjos ornamentais, preenchendo com seu aroma peculiar o  ambiente onde é disposto.
Depois de tanto escrever sobre pimentas, me deu água da boca. Então, enquanto você lê este artigo, estou eu degustando uma bela conserva de pimentas biquinho. E vai ai mais uma dica, procure substituir parte do sal que utiliza para temperar seus pratos por pimenta. Faça gradativamente, a saúde agradece.