segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Releitura do Ministério de Dilma

As mudanças no ministério de Dilma ocorrem desde o dia sete de junho. A equipe que tomou posse em 1° de janeiro já teve seis mudanças.
Com o pedido de demissão do ministro da Agricultura, Wagner Rossi do PMDB de São Paulo, o governo de Dilma Rousseff perde o quarto ministro em menos de três meses. Os outros que caíram, foram Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento dos Transportes (PR-AM) e Nelson Jobim da Defesa (PMDB-RS). Destes o único que não caiu após denúncias de corrupção foi Jobim, que se afastou após declarações polêmicas, um tanto machista, em um governo feminino.
No dia sete de junho, Palocci não suporta a pressão após suspeitas de ter praticado tráfico de influência em favor de sua empresa de consultoria, a Projeto. Após a queda de Palocci, as denúncias foram, aos poucos, sendo arquivadas, apesar de a oposição insistir nos pedidos de investigações.
Um mês depois de Palocci, caiu o ministro do Transportes Alfredo Nascimento. A situação de Nascimento ficou insustentável após a publicação de diversas reportagens denunciando um esquema de corrupção comandado por ele dentro da pasta.
No inicio de agosto, Jobim pediu demissão. A decisão foi motivada pelas declarações dadas por Jobim à revista Piauí afirmando que o governo é “atrapalhado”. Jobim também fez críticas às colegas de Esplanada a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti (PT-SC), e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Na semana que passou Wagner Rossi pediu demissão após semanas consecutivas de denúncias de irregularidades na pasta que comandava. A mais recente, dava conta do uso pelo ministro de um jatinho de uma empresa do ramo agropecuário.

Veja abaixo as trocas que acoteceram no ministério da Presidenta Dilma: 




Confira aqui toda a atual equipe de governo que comanda o Brasil:

Crise se instalando na vitrine da corrupção

Após o rebaixamento histórico em que levou os Estados Unidos da America à categoria de mal pagador, mas nas palavras dos especialistas, preferem dizer que os norte americanos foram rebaixados no rating de crédito soberano de longo prazo  de AAA para AA+.
Não entendo muito deste tal de rating, mas em pesquisa verifiquei que o termo rating é utilizado para designar a classificação de uma empresa ou país em termos de risco de credito.  Uma tabela é usada para isso, são dez faixas que vai da pior “D” até o topo “AAA”.
Dentro deste universo de classificação de risco de credito, analisando que o EUA esta na faixa de AA+, verifiquei que a classificação do Brasil sauí de BB- para BBB, não é piada, nada há ver com Big Brother Brasil, por favor. E se espante quem quiser, com esta classificação o Brasil se considera em melhores condições econômicas que os “States”.
Somando a crise econômica dos EUA, que afeta todo o mundo, inclusive o Brasil. Mais a devassa promovida no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os escândalos envolvendo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), troca do Ministro da Defesa Nelson Jobim, por fazer declarações polemicas após um longo processo de desgaste, foi demitido e substituído pelo ex-chanceler Celso Amorim. E nem mal tudo isto esfriou, agora é a vez do Ministério do Turismo sofrer com prisões de integrantes da pasta, inclusive do número dois da pasta, o secretário-executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa.

O pior que o foco não ficou restrito ao motivo da prisão do secretário-executivo e dos 38 funcionários do Ministério do Turismo, envolvidos em desvio de verbas. O Governo cobra satisfação da Policia Federal por ter realizado as prisões.

Toda esta crise política pode culminar em uma crise econômica no Brasil. A coisa esta tão feia que o Deputado Federal, Paulindo da Força do PDT de São Paulo benzeu o Ministro da Fazenda Guido Mantega, com uma espada de São Jorge, uma espécie de planta ornamental que serve também conforme cultura popular para espantar o mal olhado. Do jeito que vai nossa política só podemos nos benzer mesmo. Não  vai muito para surgir o “Santo da Corrupção”.