terça-feira, 31 de agosto de 2010

Placar de votação PEC 33/09

A PEC 33/09 que resgata a exigência do diploma para jornalista deve ir à votação no Plenário do Senado Federal nos próximos dias. Acompanhe aqui o posicionamento dos parlamentares, já antecipado à FENAJ e aos Sindicatos.

Até o momento os seguintes Senadores são contra a PEC 33/09:
Antonio Carlos Júnior - DEM - Bahia
Demóstenes Torres - DEM - Goias
Fernando Collor - PTB - Alagoas
 
Outros nove ainda estão em "dúvida", enquanto a maioria, 46 Senadores até o momento se mostram favoravéis a exigencia do Diploma de Jornalista. 


 


 

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Manual do leitor

Cinco dicas para acompanhar o horário eleitoral sem se iludir com o marketing político:

1) Não é jornalismo, nem cinema - As campanhas desenvolvem formatos que imitam telejornais, filmes e videoclipes. Começou em 1989, quando o programa de Lula era a Rede Povo, uma paródia da Rede Globo. A ideia é transmitir credibilidade. Mas, ao contrário do jornalismo de verdade, eles só transmitem uma versão, a que favorece o candidato.

2) Cuidado com a emoção - A melhor maneira de criar magnetismo com o eleitor é passar emoção. Por isso as campanhas apostam em histórias tristes e também felizes, tentando mostrar o lado humano do candidato. No primeiro programa, Dilma contou que quando criança rasgou dinheiro para compartilhar com um menino pobre. Serra disse que seu pai carregou caixas de frutas para ele carregar caixas de livros.

3) Cheiro de povo? - Os candidatos vão se esforçar durante toda a campanha para passar a imagem de que são parecidos com o cidadão comum. Ou seja, vão aparecer dezenas de vezes em meio ao povo, em situações que obviamente estão fora da sua realidade. Serra, por exemplo, usou  cenas em que almoça em um restaurante popular.

4) Compare versões - Horário eleitoral é como uma novela, tem início, meio e fim. Começa com as biografias, que situam os candidatos para o eleitor, passam pelas propostas até que, mais para o final, vêm o debate de ideias, a desconstrução do adversário e os ataques. Mas eles sempre vão parecer mocinhos em todas as etapas. Por isso é bom acompanhar os programas de todos os adversários e comparar versões no “mundo real”.

5) Nada é tão simples - Administrar um estado ou um país é uma tarefa enorme, impossível de ser descrita em poucos minutos. Por isso os candidatos elegem no máximo cinco grandes temas de campanha, normalmente baseados em pesquisas de opinião pública. No geral, são apresentadas soluções simples para temas complexos como saúde, educação e segurança pública. Sempre busque mais detalhes para não cair na propaganda enganosa.

Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br