O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados que dão a dimensão da distribuição irregular de renda no Brasil ao divulgar novos números referente ao Censo 2010. De acordo com a pesquisa, os 10% que recebem os maiores salários do Brasil ganham mais de 44% do total dos rendimentos. Já os 10% com os menores rendimentos recebem menos de 2%.
O estudo também mostrou a diferença entre os rendimentos dos homens e das mulheres que foi expressiva em todas as regiões. O rendimento médio mensal das mulheres representou cerca de 70% se comparado ao recebido pelos homens. Conforme o IBGE, o percentual variou de 70,3%, na região Sul, a 75,5%, na Norte.
Ainda de acordo com o Censo 2010, as maiores desigualdades entre os rendimentos médios e as raças estão nos municípios com mais de 500.000 habitantes. A diferença de rendimentos entre brancos e pretos são maiores na capital mais negra do país, Salvador (3,2), em Recife (3,0) e em Belo Horizonte (2,9). Entre brancos e pardos, São Paulo (2,7) aparece no topo da lista, seguida por Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre, onde brancos têm um rendimento 2,3 vezes maior do que pardos.
Outro dado divulgado pelo Instituto foi o rendimento médio mensal dos domicílios particulares brasileiros, sendo que mm 2010, o valor chegou em R$ 2.222,00. O valor alcançou R$ 2.407,00 na área urbana e ficou em R$ 1.051,00, na área rural. Se compararmos com a região Extremo Oeste podemos verificar que a realidade é outra, onde trabalhadores urbanos recebem uma média de R$ 700,00 e na área rural até menos.
O estado de Santa Catarina ficou em terceiro lugar neste estudo quanto ao rendimento médio por domicilio com aproximadamente R$ 2.600,00. Até parece bastante, mas quando começamos apagar os impostos sobra pouca coisa. E neste extremo de desigualdade salarial onde poucos ganham muito e muitos ganham pouco ou quase nada fica evidente do por que das altas taxas de juros, pois o trabalhador compra tudo parcelado, não tem direito ao lazer, posso até dizer que apenas sobrevive.
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