O assunto que mais se falou na semana que passou foi sobre o certo, ou o errado, no uso da nossa Língua Portuguesa. Fazendo uma busca rápida nas principais revistas e sites encontrei inúmeras opiniões, que divergem a respeito do fato. O fato é que a maneira proposta no livro “ Por uma vida melhor”, da Coleção Viver, Aprender, (como contendo erros gramaticais), tirou do sério muitos docentes e intelectuais.
A revista Veja desbancou com o título, “Os adversários do bom português”, foi explícita ao citar que “doutrinar crianças com a tese absurda de que não existe certo ou errado no uso da língua é afastá-las do que elas mais precisam para ascender na vida”. E não parou por ai, utilizou o termo, “talibãs da linguística” ao se referir aos pesquisadores liguísticos que desenvolveram o livro.
O site de notícias Último Segundo, foi mais ameno ao tratar do assunto. Na página educação o destaque foi para a matéria “Endenda a polêmica do livro que defende o “nós pega” na escola”. O texto faz um relato da controvérsia gramatical e expõe os dois lados da moeda.
Blogueiros também entraram na discussão e não deixaram por menos, no blog Poder On Line, Jorge Felix e Tales Faria, teclam que o livro usado pelo Ministério da Educação (MEC) ensina o aluno a falar errado. E desnorteiam a expressão falando que “ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva”.
Notas em defesa do uso do livro pipocam na mídia eletrônica. A Associação Brasileira de Linguística (Abralin) e a Associação de Linguística Aplicada do Brasil (Alab) condenam e questionam a cobertura deturpada de jornalistas e veículos de imprensa.
Li até matérias bem tendenciosas, onde se fala que a língua culta é um instrumento de dominação da elite. Devem estar querendo criar mais um instrumento para penalizar os carentes em gramática. Existem tantos preconceitos com o ser humano que agora estão inventando o “PRECONCEITO LINGUÍSTICO”. Cada um fale do jeito que mais convier, mas sabemos que em momentos decisivos de nossa vida não podemos deixar a norma culta de lado. Senão, [babau] aquele curso superior, [babau] aquela oportunidade de emprego e tudo mais que nos faz interagir com a sociedade poliglota no português. Não sei dizer qual lado é cara e/ou coroa, certo/errado, adequado/inadequado, mas entre as posições de a favor ou contra resta ver qual o consenso. E só querer que a educação do Brasil ganhe com tudo isso e não fique somente no singular. Esta discutição plural trará sufixos plenários em prol das crases ditongas sem se perder nas esdrúxulas acentuações morfológicas, tornando o presente imperfeito em pretérito imperfeito do indicativo do verbo “saber”.
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