sábado, 14 de maio de 2011

As dores da inflação

A inflação esta de volta, não adianta o governo mascarar esta realidade. Pegamos como exemplo o preço da carne que desde o final de 2010 vem subindo vertiginosamente. Alguns tipos de cortes tiveram um aumento médio de 40%. Especialistas em economia dizem que esta inflação é fruto da tolerância do governo no ano que passou, por ser ano de eleições.
E mais recentemente a inflação atingiu em cheio o preço da gasolina e do etanol, que sofreram reajuste em torno de 8%. As refinarias põem culpa na entressafra da cana de açúcar e na adição de até 25% de álcool na composição da gasolina. O governo já mostrou disposição em reduzir para menos de 20% a quantidade de álcool junto à gasolina, para desta forma tentar reduzir o preço.
O Ministério da Fazenda juntamente com o Banco Central não estão se esforçando da maneira que deveriam para reduzir a inflação. As especulações ficam em torno de investimentos de capital estrangeiro e para justificar a alta e tranqüilizar a população, o governo se ampara na explicação de que esses aumentos de preços são motivados por fatores externos e provisórios.
Historicamente a inflação é mais sentida pelos pobres. Mas a realidade  mudou, a classe média o maior contingente da população brasileira sente na pele o aumento, principalmente quando vai ao mercado ou às bombas de combustível.
Nesses tempos de pré-crise econômica, (se nada for feito para estancar o vazamento da inflação), a inadimplência tomará conta, mais um motivo para a inflação tomar forma em definitivo.
Quem ganha um salário mínimo ou pouco mais sabe muito bem como é difícil quitar as contas. Muito antes de acabar o mês o orçamento já esta no vermelho. É um verdadeiro parto mal sucedido. Enquanto o ministro da fazenda Guido Mantega balança em seus braços sua cria, quem sente as dores do parto é o povo.

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